O blog onde o amaral é o ponta de lança ideal

Thursday, March 31, 2011

Claro como uma noite nebulosa de inverno..

Hoje, 5 dias após as eleições no meu SPORTING, finalmente me começo a recompor daquele turbilhão de emoções de sábado à noite.
Uma vez que apoiava, e apoio incondicionalmente, o último posicionado nessas tão badaladas eleições, naquela noite chuvosa de sábado e no meio daquela população exaltada, era com certeza quem menos sentimentos via atingidos com as constantes mudanças de vencedor que se foram anunciando ao longo da noite.
Aliás, eu próprio não consigo explicar bem o porquê de ali me ter dirigido, mas talvez o festival de Jose Cuervo em minha casa, e que antecedeu essa minha ida ao Estádio, justifique qualquer coisinha.
Tratando-se do meu clube de coração, é óbvio que todo este momento do meu Sporting me está a deixar preocupado.
Enganam-se, porém, aqueles que pensam que a minha única preocupação é o Godinho Lopes.
De forma a ser mais claro, vou um bocadinho atrás.
Quando há uns meses atrás o Costinha, à data director-desportivo do Sporting, criticou publicamente a "constante mentira" em que os sportinguistas vivem fruto das ilusões criadas pelos seus dirigentes, mesmo aqueles que discordam do timing de tais declarações, aplaudiram a sinceridade e a politica de verdade daquele homem que um dia vestiu Modalfa e foi intitulado de Ministro.
Volvidos uns meses, fiquei muito surpreendido, com o discuro de muitos sportinguistas que ao referirem-se ao candidato que eu apoiava, me diziam: "Sim de facto é o mais verdadeiro e sportinguistas, mas eu quero é dinheiro."
Ou seja, bastou um ou dois meses para a sinceridade perder força para a "ilusão do milhão".
E por falar em dinheiro, estas eleições serviram também para mostrar ao nosso País, que mesmo no canto da Europa, estamos no centro do mundo, e que o FMI ao pé dos nossos candidatos, é um grupo coral.
Ora vejam: o Brás da Silva, que todos chamaram "Vale e Azevedo", prometeu milhões de Angola e Brasil; o Bruno Carvalho descobriu na Rússia 3 ou 4 russos com mais poder económico que o Banco de Portugal onde, só para começar, metiam cá 50 milhões de euros e "se faltar, vai-se buscar mais"; o Abrantes Mendes já tinha parcerias com os Estados Unidos. Por fim, o Dias Ferreira foi buscar o Futre a Madrid para animar a malta.
E com esta globalização, ao que parece, inspirado no poder Líbio, Godinho Lopes foi eleito presidente!
Viva a democracia, VIVA!!!!

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